SUA BELEZA ME SALVARIA PARA SEMPRE
Nunca mais me abandonaram aqueles versos de um poeta brasileiro sobre Lourdes [mas também poderiamos dizer de Fátima]. «Quem me dera estar em Lourdes quando a Virgem desapareceu, pois a saudade de sua beleza me salvaria para sempre». Às vezes penso nessa intensa luz que teima em ficar depois de uma presença que já não é. Ela torna-se o sustento para nossos dias. Faz-nos viver da memória, como uma visitação que sempre nos resgata. Talvez a saudade seja também um modo de não caminhar sozinho.
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