A Mãe solidária
As Mães são seres solidários por definição. Saem dos seus casulos quando assumem a maternidade em plenitude, esquecendo‑se de si próprias, abdicando dos seus egoísmos e entregando‑se à causa dos filhos, da família. Gerem o lar, a casa, as relações interpessoais e/ou intergeracionais, as finanças, a alimentação, a bicharada, as tarefas domésticas, os entretenimentos, as saídas, os encontros, as zonas de lazer, a articulação com a alteridade (vizinhos, condomínio, bairros, paróquia, associação, comunidade), os conflitos, as tensões, o stress, as depressões, as doenças, as dificuldades, as adversidades, os azares, as felicidades, as boas notícias e a disponibilidade e entrega a causas fora do lar, de cariz exclusivamente solidário, sem contrapartidas financeiras.
De facto, as Mães são as fadas da solidariedade e como tal são responsáveis pela dinamização de projectos, a concretização de ideias e de sonhos, catapultam os outros para o primeiro plano, apoiando, reforçando, urdindo alicerces convictos de fé e de optimismo, pois as Mães Solidárias acreditam ilimitadamente. Acreditam na família, na exequibilidade da partilha, na gratuidade, na generosidade, no enriquecimento espiritual e intelectual, na criatividade, na capacidade incomensurável e surpreendente do ser humano.
As Mães Solidárias não vacilam no empenho que votam às suas obras, incansavelmente, humildemente. Por isso, é para elas que se voltam os nossos olhares e a nossa admiração face ao seu comportamento modelar. Graças a Deus!
Helena Guimarães, Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar de Braga
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