Solenidade do Corpo e Sangue do Senhor
Numa igreja de Veneza encontrei uma pintura de Tintoretto sobre a Última Ceia. Mulheres e homens trabalham incessantemente na confusão habitual das festas de hoje. Mas a pintura parece uma celebração cósmica. Figuras de anjos sobrevoam a sala, leves, ágeis como o fogo. Os discípulos, desconcertados, olham atentos, para o centro da mesa. É aí que está Jesus, soberano, sereno. Ele oferece de beber ao discípulo. O realismo é tão grande que ainda hoje pareço ouvir dizer: «Isto é o meu sangue». O sangue que lava os pecados do mundo.
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