Para a Semana Santa...
Arnulf Rainer, Cruz
O sacrifício de si próprio aceita-o Abraão livre e decididamente, sem suplicar (Gn 22); em relação ao sacrifício dos outros, contudo, atreve-se a uma negociação, como representante, na medida em que, em nome da justiça, implora a justiça de Javé (Gn 18). Esta teologia «dialéctica» – na obediência e na interpelação, na aceitação e na arguição – espelha toda a «dialéctica» da aliança e da própria Criação. É nesse contexto que deve ser interpretado o Mistério Pascal, na sua relação com o problema do mal, do sofrimento e da redenção.
(Cf.: Jon D. Levenson, Creation and the Persistence of Evil)
(Cf.: Jon D. Levenson, Creation and the Persistence of Evil)
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