O Bom Pastor:

Formação do Clero da Arquidiocese de Braga

2.4.07

Para a Semana Santa...


Arnulf Rainer, Cruz


O sacrifício de si próprio aceita-o Abraão livre e decididamente, sem suplicar (Gn 22); em relação ao sacrifício dos outros, contudo, atreve-se a uma negociação, como representante, na medida em que, em nome da justiça, implora a justiça de Javé (Gn 18). Esta teologia «dialéctica» – na obediência e na interpelação, na aceitação e na arguição – espelha toda a «dialéctica» da aliança e da própria Criação. É nesse contexto que deve ser interpretado o Mistério Pascal, na sua relação com o problema do mal, do sofrimento e da redenção.

(Cf.: Jon D. Levenson, Creation and the Persistence of Evil)