Mensagem para a Quaresma 2007 do Senhor Arcebispo Primaz de Braga
A Quaresma acontece sempre como uma graça renovada que o Ano Litúrgico nos oferece. Infelizmente, deixamo-nos possuir pela rotina e a sua incidência na vida dos cristãos e das comunidades começa a ser diminuta.
Poderemos restituir-lhe o significado original?
Reconheço que a vida moderna coloca muitas condicionantes. Importa, por isso, “impor-se” um programa, exigente e sereno, a nível pessoal e comunitário.
1. “Hão-de olhar para aquele que trespassaram” (Jo. 19,37 [Zc 12,10]).
O Santo Padre conduz-nos, na sua habitual mensagem da Quaresma, para a redescoberta do essencial do cristianismo. Orienta-o a profecia, recordada por Cristo, e que continua a ser eloquência sublime. Na cruz encontramos o amor oblativo (ágape) de quem só busca o bem do outro assim como o apelo de quem espera uma correspondência (eros). Deus dá tudo e é o Seu amor gratuito que está solicitando uma correspondência.
Daí que a Quaresma, na linha da Encíclica de Bento XVI “Deus caritas est” - que deveríamos reler pausadamente, - deveria tornar-se momento duma “experiência renovada do amor de Deus”, oferecido em Cristo, a “dar novamente” ao próximo “sobretudo a quem mais sofre e é necessitado”. Contemplando “aquele que trespassaram”, teremos de “combater qualquer forma de desprezo da vida e de exploração da pessoa e de aliviar os dramas da solidão e do abandono de tantas pessoas”.
[...]
[ver toda a mensagem aqui no site da Arquidiocese de Braga]
Poderemos restituir-lhe o significado original?
Reconheço que a vida moderna coloca muitas condicionantes. Importa, por isso, “impor-se” um programa, exigente e sereno, a nível pessoal e comunitário.
1. “Hão-de olhar para aquele que trespassaram” (Jo. 19,37 [Zc 12,10]).
O Santo Padre conduz-nos, na sua habitual mensagem da Quaresma, para a redescoberta do essencial do cristianismo. Orienta-o a profecia, recordada por Cristo, e que continua a ser eloquência sublime. Na cruz encontramos o amor oblativo (ágape) de quem só busca o bem do outro assim como o apelo de quem espera uma correspondência (eros). Deus dá tudo e é o Seu amor gratuito que está solicitando uma correspondência.
Daí que a Quaresma, na linha da Encíclica de Bento XVI “Deus caritas est” - que deveríamos reler pausadamente, - deveria tornar-se momento duma “experiência renovada do amor de Deus”, oferecido em Cristo, a “dar novamente” ao próximo “sobretudo a quem mais sofre e é necessitado”. Contemplando “aquele que trespassaram”, teremos de “combater qualquer forma de desprezo da vida e de exploração da pessoa e de aliviar os dramas da solidão e do abandono de tantas pessoas”.
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[ver toda a mensagem aqui no site da Arquidiocese de Braga]
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