O Bom Pastor:

Formação do Clero da Arquidiocese de Braga

31.1.07

Promover a cultura da vida



«Também faz parte da missão essencial da família cristã na sociedade, defender e promover uma autêntica cultura da vida. Isso inclui a formação para a paternidade responsável, na fidelidade ao Magistério da Igreja. Inclui, também, a formação dos filhos na afectividade e na sexualidade, de modo que eles cheguem a alcançar uma recta consciência e possam agir de acordo, não com modas ou influências exteriores, mas com os valores aprendidos do Evangelho e dos ensinamentos da Igreja. Inclui, ainda, a defesa da vida em todas as circunstâncias, desde o nascimento até à morte. A preocupação com a vida inclui a defesa da justiça social, do direito ao trabalho justamente remunerado, do direito à habitação condigna e ao acesso oportuno aos serviços de saúde, do direito das pessoas portadoras de deficiência serem inseridas na vida familiar, social e profissional, do direito dos mais idosos serem integrados na comunidade familiar e na sociedade.
O apoio à vida nascente, desde o momento da concepção, é uma das formas de defesa e promoção da vida. Reconhecendo que para algumas mães a maternidade não desejada constitui um grave problema, as famílias cristãs devem, em associação, antecipar-se ao dever do Estado em defender a vida humana e oferecer respostas de ajuda às mães nessa situação, através de diversos tipos de instituições e iniciativas.»
(Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa, A Família, esperança da Igreja e do mundo, Maio 2004, nº 61)

A família é o lugar ideal para acolher a vida em todas as suas formas e etapas. A sociedade de hoje encara a ciência como a oportunidade de adaptar a realidade e a vida às conveniências de bem estar e prazer. No entanto o sofrimento está inevitavelmente ligado a esta cultura de morte.

Domingos Paulo Oliveira