«A Um Pai espiritual», um poema em homenagem ao Senhor Arcebispo Primaz
Completam-se hoje 7 anos da tomada de posse do Senhor Arcebispo Primaz de Braga, Senhor Dom Jorge Ferreira da Costa Ortiga.
A um Pai espiritual
Ó forte lutador das armas brancas
que é do poder p'ra conquistar as almas
com essas armas feitas de orações?
Donde te veio —ó meu obreiro estranho?—
o excelso dom de penetrar nas almas
terra escolhida p'ra mansão divina?...
Ó delicado jardineiro d'almas:
— estas plantas mimosas que seriam,
se não fora o carinho maternal
do delicado jardineiro d'almas
que morre dia a dia p'ra que vivam?
Tu sabes respeitar em cada flor
as formas e os espinhos que elas têm...
A unção das tuas mãos faz rescender
esse perfume que elas dão tão doce
e é presença de Deus em nossas almas...
Ó gerador da nossa vida mística!
Que mais carinhos tinham nossas mães?!
Fez Deus Nosso Senhor do Sacerdote
um não sei quê que o torna mãe das almas
para que as dê, em Deus, de novo à Luz...
A vida interior! que delicado drama!
Sobre abismos de dor e de miséria
um abismo d'Amor, excelso, infindo...
maré alta de trevas e secura,
maré baixa de calma interior...
Criatura que busca o Criador,
criança ao irmão mais velho e filho ao Pai;
alma-noiva que busca seu Esposo,
cego que busca a Luz, a tatear...
—Saudade de Deus,— que é Deus oculto...
A vida interior! que delicado drama!...
...À luz da nossa fé, a Cruz é um berço
que nos embala em doces amarguras...
E o homem liberto de si mesmo
abandona-se a Deus, cego d'amor,
tal como outrora ao seio maternal...
Ó gerador da nossa vida mística!
Donde te veio o dom estranho e excelso,
de dar almas à luz imarcescível?...
[Frei Bernardo de Vasconcelos, «Cântico de Amor», ed. Ora et Labora, 1982]
A um Pai espiritual
Ó forte lutador das armas brancas
que é do poder p'ra conquistar as almas
com essas armas feitas de orações?
Donde te veio —ó meu obreiro estranho?—
o excelso dom de penetrar nas almas
terra escolhida p'ra mansão divina?...
Ó delicado jardineiro d'almas:
— estas plantas mimosas que seriam,
se não fora o carinho maternal
do delicado jardineiro d'almas
que morre dia a dia p'ra que vivam?
Tu sabes respeitar em cada flor
as formas e os espinhos que elas têm...
A unção das tuas mãos faz rescender
esse perfume que elas dão tão doce
e é presença de Deus em nossas almas...
Ó gerador da nossa vida mística!
Que mais carinhos tinham nossas mães?!
Fez Deus Nosso Senhor do Sacerdote
um não sei quê que o torna mãe das almas
para que as dê, em Deus, de novo à Luz...
A vida interior! que delicado drama!
Sobre abismos de dor e de miséria
um abismo d'Amor, excelso, infindo...
maré alta de trevas e secura,
maré baixa de calma interior...
Criatura que busca o Criador,
criança ao irmão mais velho e filho ao Pai;
alma-noiva que busca seu Esposo,
cego que busca a Luz, a tatear...
—Saudade de Deus,— que é Deus oculto...
A vida interior! que delicado drama!...
...À luz da nossa fé, a Cruz é um berço
que nos embala em doces amarguras...
E o homem liberto de si mesmo
abandona-se a Deus, cego d'amor,
tal como outrora ao seio maternal...
Ó gerador da nossa vida mística!
Donde te veio o dom estranho e excelso,
de dar almas à luz imarcescível?...
[Frei Bernardo de Vasconcelos, «Cântico de Amor», ed. Ora et Labora, 1982]
5 Comments:
Vai longe este «menino»... O Arcebispo claro!!
By Anónimo, at 5:21 da tarde
Parabéns pelo poema. É belíssimo e é provocador.O Senhor Arcebispo Primaz precisa de rezar este belo poema e nós precisamos e devemos rezar pelo Senhor Arcebispo Primaz.
By Anónimo, at 2:00 da tarde
Gandes palavras... Sim, Senhor! É pena o sr Arcebipo não visitar este blog...
By Anónimo, at 4:12 da tarde
Here are some links that I believe will be interested
By Anónimo, at 2:30 da tarde
Here are some links that I believe will be interested
By Anónimo, at 6:30 da manhã
Enviar um comentário
<< Home